Se a velha companheira
morte, que me persegue desde o nascimento
Pudesse do pranto
interno do meu ser, privar-me de ver o amanhã,
Ser-lhe-ia agradecido
encarecidamente,
Poupar-me-ia do
sofrimento que me aguarda após o sono que tardou a chegar.
O nó na garganta, as
pernas bambas, o coração fora do ritmo...
Sinto a lâmina fria do
punhal em meu peito rasga-lo ao meio,
Agonizo em meu próprio
sangue.
Marte |
Sobre o autor:
Marte é um pseudônimo, o autor do poema preferiu manter sua identidade privada.
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