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Descoberta!

 E agora borboleta?
Me diz ,o que eu faço?
Descobri que os castelos que edifiquei eram de areia.
Que os tetos mais fortes eram de vidro.
Que minhas pontes eram construídas de papel.

Borboleta, borboleta,
Todos os mantos que me cobriam eram transparentes.
Até meus tijolos eram de vidro, a minha pele é vidro.
Só os meus olhos não viam. Eles sim são revestidos de cimento. Cinzentos.

Olha borboleta, todos viam, eu era transparente e não sabia.
Quanto mais me cobria, tudo revelava.
Sempre despida, não sabia.

Ninguém falava: Tão tolo acreditava que era tudo oculto.
Borboleta alguém chegou e me disse.
Como se minha consciência falasse!
E mais outros disseram... Insinuaram...
A consciência veio pela boca de terceiros... Quartos...

Borboleta só falo contigo e de boca fechada
Porque sei que não fala e tem vida curta.

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