O cotidiano é o
reflexo da nossa sociedade o, sobretudo, afinal, o mesmo fora formado através
dos seres tendo como raízes uma visão universalista e convergente do pensamento
humano. Nós nos iludimos com unanimidade, com respostas únicas, presentes
únicos, tempos únicos, imagens padronizadas que representam uma sociedade
ideal, o discurso da normalidade, da ordem, da evolução, do progresso, do
desenvolvimento evolutivo, da família estruturada num padrão que não
corresponde à diversidade de organizações familiares existentes.
Diante deste fato
surge a o questionamento: será que o ser humano chegou a um estado patológico
tão deprimente que é preciso da informação científica comprovada para
compreender e aceitar a igualdade entre as espécies? Infelizmente sim, no
entanto mesmo com esta ressalva a sociedade encontra-se incapaz de aceitar a
igualdade entre as espécies, por medo de perder o seu posto de superioridade.
Todavia, vale
ressaltar que a sociedade não aceita o seu semelhante não é porque não os
enxergam, mas sim por não querer vê-los, pois se olharmos ao nosso redor
veremos o misto de povos, com características físicas muito diferentes, mas que
no mais íntimo de cada ser possui uma semelhança tão forte que necessita do outro para sobreviver.
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